Labels

Translate

sábado, 31 de maio de 2014

Where in the world is Carmen SanDiego?

Alguém ai lembra?


As aventuras da ex-agente da ACME fez parte da infância de muita gente, e fez parte da minha também, apesar de não ser da minha época. Infelizmente é um sucesso esquecido, a serie e jogos da agente foram um dos maiores sucessos dos anos 80 e 90, mas esse post aqui é voltado ao game, que eu posso dizer com certeza que é um dos melhores games que existem, é um daqueles que você não enjoa, comparável a Mario e PacMan.
O jogo, com aquele gráfico completamente simples, visual retro e um pouco desatualizado ate para a época, tinha um objetivo simples, encontrar Carmen SanDiego, mas antes você precisava encontrar outros bandidos, e aumentar seu nível, ser promovido como agente. E esse enredo seguia juntamente a serie de TV(desenho).
 Fui apresentado ao jogo gracas ao meu pai, que jogava e me fez nascer com um mouse na mão procurando a Carmen e matando zumbis em Zombies Ate My Neighbors. E de fato, esse jogo foi responsável por uma parte imensa do meu desenvolvimento mental, pois o jogo funciona basicamente assim, você recebe a ordem para procurar o bandido, viaja pelo mundo ouvindo testemunhas e pegando dicas, quando você tiver perto de descobrir quem é (você recebe uma lista de suspeitos), você emite um mandato de prisão, um detalhe interessante é que mesmo se encontrar o criminoso mas não tiver um mandato você perde e ele não pode ser preso. O jogo é simplesmente incrível e você pode ter 12 ou 62 anos que ele ainda vai ser complicado, você recebe dicas de características dos criminosos a partir de testemunhas em vários locais da cidade, pistas como tatuagem ou a cor da bandeira do próximo pais que o criminoso vai. Agora imagine eu, com 8 anos de idade, viciado nisso, com um geoatlas numa mão, que alias era o único objetivo de eu ter um geoatlas, e um dicionario de inglês na outra. Anotando as pistas, olhando a ficha de suspeitos, e completamente revoltado depois de 6 horas ali sem pegar 1 maldito suspeito. HAHA. De fato, eu jogo desde que me entendo por gente, mas só fui conseguir me promover aos 15 anos, demorei muito, mesmo assim só consegui o primeiro estagio e nunca prendi a Carmem.
 Esse é um jogo que vale muito a pena jogar, gracas a ele eu sei pontos turísticos da Russia a Armênia, do Canada as Filipinas, e as cores da bandeira da Africa do Sul a Irlanda. Alias, aprendi que uma pessoa com uma tatuagem de caveira no pescoço provavelmente é um ladrão de joias.

Um dos maiores problemas do jogo agora, é que ele simplesmente não existe, se não tem um console da época e jogo original, você ate encontra para download, mas ele é de Windows XP, e você precisa de uma bagunça imensa pra rodar ele em sistemas modernos, mas é possível, eu jogo assim, só tenho outros 3 programas instalados. Em 2011 surgiram boatos de que o jogo estaria disponível no Facebook, como aqueles que você recebe convite o tempo todo. Mas, eu não encontrei, infelizmente. Então, lembrou de décadas passadas? Ficou curioso com esse clássico? Quer melhorar sua nota em geografia? Ta pensando em virar detetive? É só correr la, instalar, e me responder.

Onde está a Carmen SanDiego?


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Godzilla

O monstro detém o título, mas o filme não é dele.

Adoro quando diretores novos vão pra Hollywood. Fico animado por suas estreias, mesmo quando nunca ouvi falar deles. Quando José Padilha foi confirmado em "Robocop", pulei de alegria e fui correndo assistir ao filme. O resultado foi bom, o quê confirmou minha torcida e me fez sentir orgulho do cara - mesmo que ele não precise disso vindo de mim. Em "Godzilla" (Idem, 2014), na comemoração de 60 anos do monstrengo, Gareth Edwards estreia de verdade em Hollywood. Logo, fiquei animado por isso. Ainda mais por ser um filme do maior monstro da cultura pop de todos os tempos. E, quando não tinha mais pelo quê se empolgar, veio aquele primeiro trailer, focando mais nos personagens humanos e mostrando apenas relances de Gojira. Só que o filme estreou, eu assisti e realmente... só vi relances do monstro.
Há 15 anos, o Dr. Serizawa (Ken Watanabe, que deu azar de ter pego um personagem tão ruim) fez uma grande descoberta. Literalmente. Porém, tal achado fugiu antes que algo pudesse ser feito. Tempos depois, um terremoto fez com que Joe Brody (Bryan Cranston), um engenheiro de uma usina nuclear, perdesse sua esposa num acidente. O tempo passou. Seu filho, Ford (o Kick-Ass Aaron Taylor-Johnson) cresceu e superou as perdas, Joe não. E as descobertas foram tapadas, como sempre. Até que, num frenesi de coincidências, nos vemos finalmente no meio de monstros gigantes. Mas, não. Não é o do título.
São os chamados MUTOs. Um deles, referência a Mothra (famoso rival das antigas aventuras do nosso lagartão). Seres que lembram insetos, mas que não botam medo. É na revelação deles que os problemas começam a se revelar.
As atuações, que já não estavam boas, parecem piores já que, por mais estranho que soa, ninguém se assusta com um grilo do mal de 100 metros de altura. Não choram, ou gritam, ou piram, ou ficam atônitos. Eu pararia pra assistir, mas meu irmão desmaiaria, se fosse real. As reações não são nada reais e isso não ajuda a criar o tal drama familiar proposto no início. Ouviu, Sally Hawkins?
MUITOS erros de continuidade chegam a incomodar demais; a trilha sonora é MUITO RUIM, sem ter um tema de peso; e o pior de tudo. NÃO TEM GODZILLA!
Obviamente, ele está no filme. Mas os MUTOs tiram todo o seu brilho - que, apesar do novo e incrível visual, é pequeno -. São os primeiros a aparecerem, os únicos que transferem medo e senso de ameaça (digo, deveriam transmitir) para o público e ocupam muito mais tempo de tela que o Godzilla. Isso em cenas em que ele poderia muito bem ter sido encaixado, como a da ponte, e em momentos curtos que poderiam ter sido estendidos, como sua primeira aparição. Isso é extremamente frustante. É como ir assistir ao filme do Batman em que a protagonista é a Mulher-Gato da Halle Berry. É o quê faz com que tudo se construiu se perca.
Se quisessem manter os outros monstrengos, diminuíssem o drama. Se quisessem os chororôs, tirassem um pouco do peso dos monstrinhos insectóides. Se quisessem fazer um remake de Godzilla, botassem o Godzilla.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Super Man Red Son

Ou como foi intitulado no Brasil, "Entre a Foice e o Martelo"! E eu sinceramente gostaria de saber quem foi que pensou nesse nome, faz sentido, mas ainda é péssimo.


  Sim, só de ver o que fizeram ao simbolo de ''esperança'' do Superman já sabemos que alguma coisa muito maluca esta por vir, e dessa vez o Mark Millar pegou pesado, mas não se preocupe, a DC usou a mesma desculpa que usou em 37 episódios, os eventos dessa HQ se passam em um universo paralelo e não afetam a cronologia atual. E se você não tem muito o nome do Mark Miller na sua vida, ele foi o responsável por escrever ''apenas'' O Procurado, Guerra Civil e Kick Ass.
   
 Entrando um pouco na trama da historia, imagine o que aconteceria se a nave do Superman tivesse caído em território soviético... isso mesmo, esqueça essa historia de fazenda, criado no meio do milharal, com o nome de Clark Kent, jornalista. Isso é tudo baboseira, nessa versão a nave do Superman cai em pleno solo Ucraniano! Ele acaba sendo criado na Russia Soviética e aprendendo os valores de la, e o próprio governo sabe de seus poderem, tornando sua identidade secreta um segredo de Estado, e acredite, o segredo é tao bem guardado que a revista não te diz quem seria o Clark Kent nesse universo. Algo como fizeram em V de Vingança.
 Basicamente a revista se baseia nisso, como seria a historia americana com o Superman do outro lado? Quem venceria a guera? Nesse ponto a revista te apresenta a seguinte ideia, te da um Superman com poderes praticamente ilimitados e com um pensamento socialista. Resultado? Ele decide o mais obvio, controlar o mundo todo, se declarar líder supremo e vigiar o planeta para que nada que considere ruim aconteça.  E no desenrolar disso a DC faz aquela brincadeira de te deixar decidir se ele é um herói, um vilão, ou um anti herói badass que você ama. E não se engane, o Superman não tem nada do modelo americano, de fato ele toma algumas medidas drásticas para manter o controle sobre as pessoas, coisas realmente invasivas e duvidosas. No meio desse debate sobre apoiar ou não o Superman, aparece o Lex Luthor, que não concorda com a politica, o resultado disso é você acreditando que o Lex Luthor é na verdade o herói da historia toda! Eu sei que pode ser difícil imaginar tal situação, mas nessa ''''''''novela'''''''' o Superman tem um papel realmente tirano, o Lex Luthor aparece como o homem que vai libertar a humanidade. Só pra te dar uma ideia do nível de tirania, para facilitar a vigília do planeta e registrar todos os crimes, o Superman seleciona algumas pessoas, finca uns aparelhos eletrônicos nos crânios delas para ter controle sobre elas e funcionarem como vigias.
 No final das contas essa HQ de três episódios vai explodir sua mente, você vai receber a ideia do Superman tirano, mas por outro ela deixa muito bem explicado que ele só quer o bem, que ele faz isso para a humanidade permanecer em segurança.
 Caso não tenha se interessado pela historia, a HQ acaba valendo sua atenção pelas cenas, você tem frases de efeito, ilustrações fodasticas , e aquilo que não pode faltar em uma revista do Superman, uma cena dele apanhando feio do Batman! Alias, uma coisa você não pode perder nessa historia, não vou falar nada, mas as paginas finais vão te tirar o sono, te fazer gritar, passar mal, e ter orgasmos! Sim, o final é tao bom assim, é mítico!

Superman Red Son com certeza vale a leitura! E é uma daquelas HQs que vão valer fortuna daqui uns anos, eu já rezo pelo dia que eu vou ver essa historia no cinema! E só pra finalizar o texto, uma imagem que resume o nível de radicalismo do Superman e da historia em geral.


sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro

Repetindo os erros e os acertos do primeiro filme.


Muitos, desde que o recomeço do universo aracnídeo nos cinemas foi anunciado, repetem o mesmo mantra : "não queremos reboot, Sam Raimi e Tobey Maguire são os melhores e intocáveis" e etc. Depois do primeiro longa de Marc Webb ter chagado às telonas, isso se confirmou. Quase ninguém gostou e pra piorar, todos os envolvidos estavam confirmados na sequência. Eis que ela chegou aos cinemas "O Espetacular Homem-Aranha 2 : A Ameaça de Electro" (The Amazing Spider-Man 2 : Rise of Electro) repetindo tudo o quê erraram e acrescentando novos erros, mas, ao mesmo tempo, dando ênfase a todos os acertos de 2012.
Peter Parker (o espetacular Andrwe Garfield) já está acostumado a ser o amigão da vizinhança. Mesmo tendo alguns momentos em que fica difícil separar as duas vidas, o rapaz pegou a manha. Nova York também. Uma das coisas que mais chama atenção ao longo do filme é que ninguém têm medo de se machucar durante as lutas do Aranha com monstros gigantes e aberrações : cercas em volta do perímetro são montadas para que o público assista a tudo "em segurança". Me lembrou muito a situação do herói na cultura pop de hoje em dia : ele precisa e quer público. O amor que absolutamente todos - até a polícia - é o quê os produtores querem que nós possamos ter de verdade. O quê cabe exatamente à descrição do vilão Electro (Jamie Foxx) que nunca teve a atenção de ninguém mas, quando finalmente a tem, seu herói a toma. O público é a motivação do vilão e também do filme. Óbvio.Todo produtor quer dinheiro. Mas poucos o conseguem fazendo algo para os fãs e não para si.


Mas calma. Não é que o filme seja apenas caça-níquel e esqueça tudo sobre o Homem-Aranha. Marc Webb melhorou muito a sua direção. Tudo o quê gostamos no primeiro filme está lá : as piadas estão ainda mais engraçadas, Emma Stone está ainda mais com a cara de Gwen Stacy e, meu Deus, o quê são aqueles movimentos? Olhar para a tela em alguns momentos é ver os quadrinhos - dado ao esmero gráfico e ao corpo esguio de Garfield. O problema é que pouco é acrescentado. Tirando os efeitos visuais e o 3D, nada mais a declarar. O resto são problemas. A edição continua apressada, a trilha ainda não tem um tema icônico (qual é, Sony, já é o segundo filme!!!), os pais de Peter ainda têm papel importante demais em sua vida, o quê tira o peso de tio Ben por completo da sequência. E etc, etc. Não ouviram ninguém e provavelmente não vão ouvir. Que pena. O potencial disso tudo é imenso.

Ainda sou daqueles que torcem para que o futuro do Spidey seja consagrado não só por uma boa trilogia, mas por essa quadrilogia de filmes que tinha tudo pra dar certo. Digo, tem. Que da próxima vez, Avi Arad - o produtor - dessa um pouco do pedestal em que se colocou e pare de estragar um dos maiores super-heróis de todos os tempos. Pelo amor de Deus, cara, chega. E também aceito novos roteiristas, obrigado.

Go Spidey!!!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...