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sábado, 16 de novembro de 2013

Jogos Vorazes : Em Chamas

Isso sim é um upgrade.

Assisti à "Jogos Vorazes" por pura curiosidade. O povo tava sempre comentando, fãs sempre surgindo (e enchendo) e, claro, tinha aquele elenco : a Mística, Jesus, o Lenny Kravitiz e o jovenzinho de "Ponte para Terabítia". Quando o filme terminou, pensei "é isso que todos estão venerando?", pois o filme não tinha muitas qualidades. Decidi, então, ler o livro e acabou que a leitura é tão maçante quanto. O quê eu fiz? Não terminei a trilogia de Suzanne Collins e decidi esperar pelos próximos filmes.
Eis que "Em Chamas" chegou e eu só posso dizer uma coisa: não deveria mesmo ter lido os livros. E isso é um elogio, porquê a surpresa que eu tive, o sorriso que eu abri, e OS APLAUSOS que dei ao fim do filme não seriam os mesmos se a história já fosse minha conhecida. (Tá bem, pula a infantilidade dos aplausos).
Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence, a Mística), depois de vencer a 74ª edição anual dos Jogos Vorazes junto de Peeta Mellark (Josh Hutcherson, o jovenzinho de "Ponte para Terabítia), se tornou símbolo de esperança para a população de Panem. Esperança, pois foi ela que, como uma deles, burlou o sistema, provando que este pode sim ser quebrado. Logo, uma rebelião está prestes a estourar no colo do Presidente Snow (Donald Sutherland). As críticas à sociedade estão muito mais escancaradas e isso é o ponto forte na trama, um dos upgrades em relação ao primeiro longa. Se lançado em julho no Brasil, daria um pouco mais de problemas e traria mais pessoas "pras ruas". Quando Stephen King ridicularizou as críticas sobre pão-e-circo e tudo mais, ele foi até correto. É tudo sobre isso na trama, e várias outras produções levam isso à sério, portanto chamar de batido tá certo. Mas, na medida do possível, até que aqui é bem diferente.

Outro upgrade é óbvio. A bufunfa. Mais especificamente, o dobro do antecessor. E isso ecoa nos efeitos, na fotografia e até na trilha sonora.
Mas não estamos na Capital e nem tudo é um mar de rosas. As atuações em certos momentos dão até raiva de tão caricatas. Elizabeth Banks que o diga. E até Lawrence, bem no comecinho do filme, me faz duvidar de seu título de ganhadora do Oscar. Os atores estão com seus personagens muito melhores, mas fica aí. A que foge da regra é Jena Malone e sua Johana. Tirando ela, parece que todo mundo tá ali pra usar roupa colada (e ressaltar suas comissões traseiras, né Josh) e reprisar seus papéis, sem acréscimo.
Assim como não dá pra acreditar que o filme já acabou, não dá pra me prolongar demais. Só vou roubar uma frase de um produtor sobre um filme muito esperado: "até o fã mais cético, até quem duvida de tudo isso vai amar no final".

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